As três virtudes para escalar o céu - Retiro Carmelitano
Postado por Santuário de Nossa Senhora do Carmo e Adoração Perpétua do Carmo às 12:44Dando continuidade à Oração dos Santos Padres da Igreja, o retiro deste domingo (17/05) teve como objetivo nos fazer refletir sobre ‘a escalada da vida humana para Deus’ a partir da Audiência Geral do Papa Bento XVI, em 11 de fevereiro de 2009, na qual Sua Santidade falou sobre os ensinamentos de João Clímaco - monge (580-650) que viveu no Monte Sinai recordando que a fé é renúncia à “arrogância” e “caminho rumo à humildade, à infância espiritual”.
Desde o momento de nosso nascimento, temos como meta o retorno à casa do Pai, alcançar à Jerusalém celeste. A esse objetivo se impõe um caminho ao qual devemos seguir, visto que parado não chegaremos a lugar nenhum. Caminho este que se percorre degrau a degrau em uma longa escada e tem como ponto de chegada o próprio Deus.
O caminho não é fácil! Exige um constante combate primeiro conosco, no sentido de nos desapegarmos das coisas do mundo e sermos tomados por uma intimidade cada vez maior com Deus; intimidade que se vai paulatinamente alcançando através da oração e dos Sacramentos. Não significa isolamento; o cristão faz parte e tem responsabilidade sobre o mundo que aí está. Mas a comunhão com Deus deve nos levar à confiança e entrega total nas mãos do Senhor.
É dentro de nós que se encontram nossos maiores obstáculos, pois o modo como recebemos e rebatemos as humilhações - que é certo virão por parte de nossos irmãos – vai depender do quanto já nos desenvolvemos espiritualmente.
A caminhada deve ser cotidianamente alimentada pela prática das três virtudes teologias – Fé, Esperança e Caridade. É pela fé em Deus, que se revelou a Si mesmo na pessoa de seu Filho Jesus e nos garantiu a vida eterna, que acreditamos e esperamos o dia de gozar desta plenitude. A esperança, aqui, não significa passividade. Ao contrário, implica a prática constante da caridade, do olhar para o outro e do se fazer próximo.
Tampouco a caridade deve ser vista como uma simples ajuda ao irmão necessitado. Quando colocamos caridade como sinônimo de Amor, percebemos um comprometimento muito maior do que apenas dar e receber. Implica enxergar o irmão como alguém que depende de mim para cumprir sua escalada e sem o qual eu mesma também não conseguirei chegar lá.
Foi esse o propósito do retiro: Buscar refletir na Oração dos Santos Padres a espiritualidade que, hoje, a Igreja carece, soterrada como se encontra em seu ritualismo.
Desde o momento de nosso nascimento, temos como meta o retorno à casa do Pai, alcançar à Jerusalém celeste. A esse objetivo se impõe um caminho ao qual devemos seguir, visto que parado não chegaremos a lugar nenhum. Caminho este que se percorre degrau a degrau em uma longa escada e tem como ponto de chegada o próprio Deus.
O caminho não é fácil! Exige um constante combate primeiro conosco, no sentido de nos desapegarmos das coisas do mundo e sermos tomados por uma intimidade cada vez maior com Deus; intimidade que se vai paulatinamente alcançando através da oração e dos Sacramentos. Não significa isolamento; o cristão faz parte e tem responsabilidade sobre o mundo que aí está. Mas a comunhão com Deus deve nos levar à confiança e entrega total nas mãos do Senhor.
É dentro de nós que se encontram nossos maiores obstáculos, pois o modo como recebemos e rebatemos as humilhações - que é certo virão por parte de nossos irmãos – vai depender do quanto já nos desenvolvemos espiritualmente.
A caminhada deve ser cotidianamente alimentada pela prática das três virtudes teologias – Fé, Esperança e Caridade. É pela fé em Deus, que se revelou a Si mesmo na pessoa de seu Filho Jesus e nos garantiu a vida eterna, que acreditamos e esperamos o dia de gozar desta plenitude. A esperança, aqui, não significa passividade. Ao contrário, implica a prática constante da caridade, do olhar para o outro e do se fazer próximo.
Tampouco a caridade deve ser vista como uma simples ajuda ao irmão necessitado. Quando colocamos caridade como sinônimo de Amor, percebemos um comprometimento muito maior do que apenas dar e receber. Implica enxergar o irmão como alguém que depende de mim para cumprir sua escalada e sem o qual eu mesma também não conseguirei chegar lá.
Foi esse o propósito do retiro: Buscar refletir na Oração dos Santos Padres a espiritualidade que, hoje, a Igreja carece, soterrada como se encontra em seu ritualismo.
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Colaboradora: Ariane Zoby
Marcadores: Colaborações
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Jesus fala aos apostolos-''Anunciai á Boa nova''
Parabéns para o blog
abraços fraternos
Solange Bernardino