Católicos em cartaz!



Foi apresentado na Itália, no final de Agosto, o Festival de Cinema Religioso 2009, “Religion Today 2009”.O concurso tem como finalidade o “encontro da temática religiosa com os desafios e problemas da realidade. Para isso, selecionaram longa-metragens e documentários que mantenham o diálogo inter-religioso, sobre o tema “Renascer do alto. Vida nova na fé”.
A comissão julgadora examinou 168 obras com representações de diversas crenças religiosas, em 26 países. O Brasil, porém, não está participando.
O Cinema católico tem uma história brasileira, apesar da carência de produções reconhecidas pelo público e pela comunidade cinéfila. Em 1936, a movimentação em termos de ampliação da cultura cinematográfica passou a repercutir entre os católicos que se preocupavam com a classificação moral dos filmes. Encíclicas foram lançadas com relação ao espectador, crítico cinematográfico, segmento da atividade do cinema, exibidores, distribuidores, artistas, produtores e diretores. O reconhecimento da igreja católica para com as possibilidades do cinema era tão forte que, em 1952 chega ao Brasil uma missão de OCIC (Office Catolique Internacional du Cinéma), que ministrou cursos e seminários com intenção de incentivar a formação de cineclubes nas instituições ligadas à igreja. Nesta época, muitos órgãos católicos foram criados, visando orientação do público por meio da cotação moral dos filmes, e depois por uma compreensão total do cinema como arte.
Um dos cineclubes mais importantes formados, a partir desses acontecimentos, foi o Centro Dom Vital, fundado por Rudá de Andrade e Carlos Vieira, em 1958. Este cineclube contribuiu na iniciação cinematográfica de muitas pessoas que vieram a ter uma carreira atuante no cinema nacional, embora desvinculadas dos preceitos do catolicismo, como Gustavo Dahl, Jean-Claude Bernadet, Jairo Ferreira, entre outros.

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