Acordo Brasil x Santa Sé


A imprensa tem noticiado sobre um acordo entre o Brasil e a Santa Sé. Por meio da mídia, sabemos que muitos estão favoráveis a ele e outros acham que a valorização da religião católica é muito maior com relação às outras crenças.
Primeiramente, a Santa Sé é a representação legal do governo central da Igreja, efetuado pelo Papa e pela Cúria romana, do país Cidade do Vaticano – o menor país do mundo. Ela estabelece com outras nações tratados internacionais para assegurar os direitos dos católicos ou da Igreja Católica nesses outros países. Apenas a China e a Coréia do Norte não fazem acordos com o Vaticano. Um desses tratados, por exemplo, é a imunidade tributária. Outro, o qual gera muita discussão, é o ensino religioso nas escolas, de maneira que será de freqüência facultativa.
O contrato desse tal acordo foi sugerido pelos representantes da Santa Sé. E para entrar em vigor precisa da aprovação do Senado Federal e da Câmara dos Deputados do Brasil. Aceito, o presidente Lula esteve na Itália para assinar o acordo de amizade que consolida os tradicionais vínculos de colaboração, mas os governos do nosso país são independentes e cada estado tem sua constituição. Por isso, cada estado decide de que maneira agir diante desse acordo.
Os bispos brasileiros estão lutando para conquistar o segundo tópico do acordo mencionado acima – o do ensinamento católico, que não foi aceito pelo estado de São Paulo, por exemplo. De acordo com o presidente da CNBB, Dom Geraldo Lyrio Rocha, no site Deus lo Vult, “o grande elemento do tratado é o reconhecimento da personalidade jurídica da Igreja Católica no Brasil”.
Agora vai de cada um de nós pensar a respeito. A íntegra do acordo está disponível do Ministério de Relações Exteriores.
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Foto: comshalom.org

1 Comment:

  1. Cássia said...
    Fico muito triste em saber que o Estado de São Paulo não apoia o ensino religioso nas escolas. Sou do interior de Minas Gerais (Varginha), fiz o primárioo em escola pública, todos os dias na entrada das aulas rezávamos o "Santo Anjo" também tinha aula de relgião. Estou com 47 anos e até hoje tenho minha primeira bíblia usada na escola, talvez por isso nunca tenha perdido minha identidade religiosa

    Cássia
    aluna do Primeiro ano B
    do "Beato Anchieta"

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